A inclusão social tem sido apontada como uma dinâmica fundamental para se angariar benefícios a todos. No caso específico dos indivíduos Autistas, esta intervenção precoce (antes dos 4 anos de idade), produz um ajuste social, ou seja, propicia colocar A CRIANÇA NOS TRILHOS DO DESENVOLVIMENTO tido como aceitável.
Porém, é importante observar as necessidades especiais de cada criança, trazendo a todos os envolvidos nestas novas situações – festas e família – um comportamento realista possível e evitando a fantasia da adaptação sem dificuldades, ou da incapacidade desta integração social.
Desta forma, é possível conscientizar a todos sobre os malefícios do eterno isolamento e, outrossim, os benefícios do aprendizado da independência através das brincadeiras de festas e conversas entre a família. Assim, desenvolve-se as potencialidades da criança Autista e do futuro adulto Autista.
A troca de afeto causa o alívio para todos os envolvidos na angústia do isolamento social neste ambiente de naturalidade, estimulando a criança Autista a um novo comportamento; Os bons hábitos de convivência e padrões de integração, que embora não tidos como comuns, traduzem e espelham a interação entre seres humanos, que se veem como irmãos.
Portanto, no ambiente familiar e dos amigos, a maneira de tornar o Autista parte das atividades realizadas com outras pessoas, depende de muita compreensão, carinho e paciência, para acompanhar o tempo dele, auxiliando-o a se juntar as demais crianças e familiares, produzindo motivação e naturalidade nas diferenças, para que não se impeça, de forma alguma, que todos sejam Amigos.
Texto por Mariete Pavoni, psicóloga.